Seguidores

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aula 02 – Módulo 05 – 16/04/2011.

Iniciamos a aula de hoje assistindo ao vídeo do módulo, onde um dos autores, Ricardo Gonçalves Pacheco, nos apresentou, através de uma visão sociológica,  o papel que a educação tem exercido na sociedade.
Em seguida, lemos os objetivos deste módulo e foi aberta uma discussão sobre o que é social.
O tutor nos orientou sobre a realização das atividades de PPS, e fez a divisão em grupos para que façamos um anúncio televisivo, no qual deverá conter os pensamentos de teóricos, seguindo um ponto de vista sociológico e a relação deste com a nossa prática profissional. Esclareceu algumas dúvidas e agendou a visita à aldeia indígena que faremos no dia 07/05/2011.
Após o intervalo, já organizados nos grupos, assistimos a um filme intitulado “Ilha das flores” e fizemos uma reflexão sobre os temas: Pobreza, fome e exclusão social.
O tutor ainda solicitou que constasse neste memorial o seguinte pratique:
Faça uma pesquisa sobre Anísio Teixeira, suas principais ideias e sua contribuição para a educação brasileira.
Anísio Teixeira, o inventor da escola pública no Brasil
O educador propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado.
Biografia

Anísio Spínola Teixeira nasceu em 12 de julho de 1900 em Caetité (BA). Filho de fazendeiro, ele estudou em colégios de jesuítas na Bahia e cursou direito no Rio de Janeiro. Diplomou-se em 1922 e em 1924 já era inspetor-geral do Ensino na Bahia. Viajando pela Europa em 1925, Anísio observou os sistemas de ensino da Espanha, Bélgica, Itália e França e com o mesmo objetivo fez duas viagens aos Estados Unidos entre1927 e 1929. De volta ao Brasil, foi nomeado diretor de Instrução Pública do Rio de Janeiro, onde criou entre 1931 e 1935 uma rede municipal de ensino que ia da escola primária à universidade. Perseguido pela ditadura Vargas, demitiu-se do cargo em 1936 e regressou à Bahia – onde assumiu a pasta da Educação em 1947. Sua atuação à frente do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos a partir de 1952, valorizando a pesquisa educacional no país, chegou a ser considerada tão significativa quanto a Semana da Arte Moderna ou a fundação da Universidade de São Paulo. Com a instauração do governo militar em 1964, deixou o instituto – que hoje leva seu nome – e foi lecionar em universidades americanas, de onde voltou em 1965 para continuar atuando como membro do Conselho Federal de Educação. Morreu no Rio de Janeiro em março de 1971.
Educação como meta política
Nos anos 1920, com a crescente industrialização e a urbanização em todo o mundo, a necessidade de preparar o país para o desenvolvimento levou um grupo de intelectuais brasileiros a se interessar pela educação – vista como elemento central para remodelar o país. Os novos teóricos viam num sistema estatal de ensino livre e aberto o único meio efetivo de combate às desigualdades sociais. Esse movimento chamado de Escola Nova ganhou força nos anos 1930, principalmente após a divulgação, em 1932, do Manifesto da Escola Nova. O documento pregava a universalização da escola pública, laica e gratuita. Entre os nomes de vanguarda que o assinaram estavam, além de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo (1894-1974), que aplicou a sociologia à educação e reformou o ensino em São Paulo nos anos 1930, o professor Lourenço Filho (1897-1970) e a poetisa Cecília Meireles (1901-1964). A atuação desses pioneiros se estendeu por décadas, muitas vezes criticada pelos defensores da escola particular e religiosa. Mas eles ampliaram sua atuação e influenciaram uma nova geração de educadores como Darcy Ribeiro (1922-1997) e Florestan Fernandes (1920-1995). Anísio foi mentor de duas universidades: a do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, desmembrada pela ditadura de Getúlio Vargas, e a de Brasília, da qual era reitor quando do golpe militar de 1964.
A escola pública e integral como solução
Para ser eficiente, dizia Anísio, a escola pública para todos deve ser de tempo integral para professores e alunos, como a Escola Parque por ele fundada em 1950 em Salvador, que mais tarde inspiraria os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) do Rio de Janeiro e as demais propostas de escolas de tempo integral que se sucederam. Cuidando desde a higiene e saúde da criança até sua preparação para a cidadania, essa escola é apontada como solução para a educação primária no livro “Educação Não É Privilégio”. Além de integral, pública, laica e obrigatória, ela deveria ser também municipalizada, para atender aos interesses de cada comunidade. O ensino público deveria ser articulado numa rede até a universidade. Anísio propôs ainda a criação de fundos financeiros para a educação, mas, mesmo com o atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), os recursos são insuficientes para sustentar esse modelo de escola.
Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no século 20, Anísio Teixeira (1900-1971) foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Como teórico da educação, Anísio não se preocupava em defender apenas suas idéias. Muitas delas eram inspiradas na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno ao fazer um curso de pós-graduação nos Estados Unidos.

Dewey considerava a educação uma constante reconstrução da experiência. Foi esse pragmatismo, que impulsionou Anísio a se projetar para além do papel de gestor das reformas educacionais e atuar também como filósofo da educação. A marca do pensador Anísio era uma atitude de inquietação permanente diante dos fatos, considerando a verdade não como algo definitivo, mas que se busca continuamente.  

Para o pragmatismo, o mundo em transformação requer um novo tipo de homem consciente e bem preparado para resolver seus próprios problemas acompanhando a tríplice revolução da vida atual: intelectual, pelo incremento das ciências; industrial, pela tecnologia; e social, pela democracia. Essa concepção exige, segundo Anísio, "uma educação em mudança permanente, em permanente reconstrução".
Didática da ação

As novas responsabilidades da escola eram, portanto, educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto em vez de transmitir um passado claro; e ensinar a viver com mais inteligência, mais tolerância e mais felicidade. Para isso, seria preciso reformar a escola, começando por dar a ela uma nova visão da psicologia infantil.

O próprio ato de aprender, dizia Anísio, durante muito tempo significou simples memorização; depois seu sentido passou a incluir a compreensão e a expressão do que fora ensinado; por último, envolveu algo mais: ganhar um modo de agir. Só aprendemos quando assimilamos uma coisa de tal jeito que, chegado o momento oportuno, sabemos agir de acordo com o aprendido.

Para o pensador, não se aprendem apenas idéias ou fatos mas também atitudes, ideais e senso crítico – desde que a escola disponha de condições para exercitá-los. Assim, uma criança só pode praticar a bondade em uma escola onde haja condições reais para desenvolver o sentimento. A nova psicologia da aprendizagem obriga a escola a se transformar num local onde se vive e não em um centro preparatório para a vida. Como não aprendemos tudo o que praticamos, e sim aquilo que nos dá satisfação, o interesse do aluno deve orientar o que ele vai aprender. Portanto, é preciso que ele escolha suas atividades.

Por tudo isso, na escola progressiva as matérias escolares – Matemática, Ciências, Artes etc. – são trabalhadas dentro de uma atividade escolhida e projetada pelos alunos, fornecendo a eles formas de desenvolver sua personalidade no meio em que vivem. Nesse tipo de escola, estudo é o esforço para resolver um problema ou executar um projeto, e ensinar é guiar o aluno em uma atividade.

Quanto à disciplina, Anísio afirmava que o homem educado é aquele que sabe ir e vir com segurança, pensar com clareza, querer com firmeza e agir com tenacidade. Numa escola democrática, mestres e alunos devem trabalhar em liberdade, desenvolvendo a confiança mútua, e o professor deve incentivar o aluno a pensar e julgar por si mesmo. "Estamos passando de uma civilização baseada em uma autoridade externa para uma baseada na autoridade interna de cada um de nós", diz ele em seu livro “Pequena Introdução à Filosofia da Educação”.

Como preparar o professor para essa tarefa hercúlea da escola de hoje, ocupada por tantos alunos que não se contentam em aprender apenas as técnicas e conhecimentos mais simples, mas também as últimas conquistas da ciência e da cultura? O que fazer quando eles exigem informações até mesmo sobre tendências indefinidas e problemas sem solução? Para responder a tantas questões, os educadores do mundo todo precisarão de novos elementos de cultura, de estudos e de recursos, propôs o pensador, que na prática instalou novos cursos para professores. Só assim, dizia, os mestres tentarão renovar a humanidade para "a grande aventura de democracia que ainda não foi tentada". 


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aula 01 – Módulo 05 – Data: 09/04/2011

Na aula de hoje, assistimos juntamente com a turma de Secretaria Escolar, ao filme “O contador de histórias”.  É um filme muito comovente, conta a história real de um menino que foi interno da FEBEM, e retrata, detalhadamente, toda a violência sofrida por ele na instituição e também fora dela. Felizmente ele é adotado por uma francesa que dá a ele a oportunidade de ter uma vida digna. Ele se forma em Pedagogia, torna-se professor e, atualmente, um contador de histórias. Este filme vem confirmar a ideia de que o afeto e o acesso à educação transformam a vida de um homem.
Após o intervalo, houve uma discussão sobre o lamentável episódio ocorrido no Rio de Janeiro nesta semana. O qual um ex-aluno entrou em uma escola municipal atirando, fazendo de crianças, vítimas e outras, deixando feridas.
Fico indignada quando ouço em reportagens que a solução é desarmar a população. Já houve inúmeras campanhas de desarmamento e até um referendo para isso, e no entanto o assasino deste caso, teve fácil acesso às armas que utilizou nos crimes.
Na minha opinião, o acesso ao prédio escolar deve ser mais restrito e, obrigatoriamente, tem que haver policiamento constante nas escolas para garantir o direito à segurança dos alunos e profissionais que trabalham nelas.
Tratam o ocorrido no Rio de Janeiro, como um caso isolado, mas todos nós sabemos que, infelizmente, a violência nas escolas, especialmente públicas, é um fator frequente. Vários são os relatos de pessoas sobre diversos crimes, assassinatos, atos de vandalismo, brigas de gangue, tráfico de drogas, toques de recolher, etc. Mas o que realmente acontece é que nem todos estes fatos são abordados pela mídia. E o que não é abordado pelos meios de comunicação, não demanda providências dos órgãos competentes.
Existe a real necessidade de proteger todas as pessoas que estão na escola, estudando ou trabalhando. Pois, ironizando os discursos políticos, só a Educação pode transformar o futuro da nossa sociedade.
Em seguida, como nosso tutor Helton, infelizmente não pôde estar presente hoje, a tutora Amélia nos apresentou as atividades de PPS deste quinto módulo.
 A organização dos grupos ficou para a aula seguinte, pois muitos colegas também estavam ausentes.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Aula 04 - Módulo 04 - 02/04/2011

Nesta atividade extra classe pudemos apreciar corpos humanos em seu exterior e interior, literalmente.
Fiquei admirada com a complexidade do nosso corpo, os nossos órgãos e suas respectivas funções.
Considero importante a conscientização de adotarmos hábitos saudáveis, para que essa máquina incrível seja capaz de alcançar seu potencial máximo e prolongar o seu tempo de vida.
Confesso que conhecer mais sobre as patologias apresentadas na exposição e, principalmente, ver os órgãos “doentes” fez com que eu refletisse sobre meus hábitos.
A sensação durante a visita é difícil de descrever, particularmente, me senti um pouco desconfortável por saber que as peças expostas são cadáveres.
Entre os colegas pude notar que alguns se interessaram por alguma doença que possuem predisposição, outros já expressaram curiosidade sobre a técnica utilizada para preservação dos corpos.

Na minha opinião, na escola deve haver incentivo ao desenvolvimento saudável constantemente. Seja através de palestras, visitas, feiras de ciências, durante as aulas de laboratório, com exemplos práticos.

Pesquisando sobre o assunto, pude concluir que vários são os fatores que interferem no desenvolvimento físico humano: alimentação, atividades físicas, vícios, etc.
A estrutura familiar, a herança genética, e a condição socioeconômica são fatores importantes, que devem ser analisados,  pois na maioria das vezes, são os que determinam o nível de desempenho escolar.
Algumas doenças neurológicas que afetam o rendimento escolar:


ENXAQUECA (CEFALÉIA)

Enxaqueca é a síndrome periódica, constituída por dores na cabeça, geralmente sentidas apenas de um lado, acompanhadas ou não de náusea e vômito. A enxaqueca pode ou não ser acompanhada por aura (pontos brilhantes; sintoma da enxaqueca que fica em média 20 minutos). A dor da enxaqueca pode ser muito forte, chegando a impossibilitar o paciente de ter suas atividades rotineiras, obrigando-o a ficar isolado em local silencioso e com pouca luminosidade.
Vários pacientes relatam que antes da crise de enxaqueca sentem alteração no seu estado emocional, sentindo depressão ou ansiedade, outros pacientes relatam vontade de comer doces em período anterior a crise de enxaqueca. Cada enxaqueca tem a sua característica. Mas a dor intensa é a principal característica da enxaqueca.
Não existe um consenso global quanto a causa exata da enxaqueca. Sabe-se que a enxaqueca ocorre devido disfunção, episódica, na liberação de substancias químicas inibitórias da sensação de dor, como a beta-endorfina e a serotonina. Estas substâncias inibitórias existem para que não sintamos dores desnecessárias, como por exemplo o roçar da roupa no nosso corpo.
No indivíduo com enxaqueca há uma diminuição destas substâncias, então sentirá dor de cabeça intensa, mesmo com as funções normais (fisiológicas) do seu organismo. Por exemplo: a pulsação normal e natural nas artérias da cabeça, que é transmitida pelos nervos trigêmeos e occipitais para regiões cerebrais, será reconhecida como dor, durante as crises de enxaqueca, devido não ter ocorrido a devida inibição dessa sensação pelas substâncias inibitórias.
Porém o motivo exato destas alterações bioquímicas, causando a crise de enxaqueca, ainda não foi totalmente definido pela ciência.


EPILEPSIA / CONVULSÃO - ATAQUE EPILÉPTICO

Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites), isquêmicos  ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas.
Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral). 
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico.
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.


DESMAIO

Desmaio é a manifestação de uma perda repentina e transitória de consciência associada ao relaxamento muscular como rápida recuperação, pode estar ligado a um simples susto (ansiedade, tensão emocional) como também várias outras causas: doença cérebro-vascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca estrutural ou isquêmica, embolia pulmonar, hipoglicemia, intoxicação, infecciosas. O nome científico de desmaio é síncope e é ocasionado pela redução abrupta de irrigação cerebral.
Os sintomas são náuseas, tonturas, suor moderado ou abundante, palidez, visão acinzentada e perda de consciência. Quando a pessoa sofre desmaio deve-se adotar os seguintes procedimentos: arejar o ambiente, afrouxar as roupas da mesma,deixá-la deitada com as pernas elevadas e não permitir ajuntamento no local.


PERDA DE MEMÓRIA

O termo memória tem sua origem etmológica no latim e significa a faculdade de reter e/ou readquirir ideias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se às lembranças, reminiscências.
A memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque ela forma a base para a aprendizagem. Se não houvesse uma forma de armazenamento mental de representações do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito da experiência. Assim, a memória envolve um complexo mecanismo que abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto, está intimamente associada à aprendizagem, que é a habilidade de mudarmos o nosso comportamento através das experiências que foram armazenadas na memória; em outras palavras, a aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a retenção daqueles conhecimentos aprendidos.
Esta intrigante faculdade mental forma a base de nosso conhecimento, estando envolvida com nossa orientação no tempo e no espaço e nossas habilidades intelectuais e mecânicas. Assim, aprendizagem e memória são o suporte para todo o nosso conhecimento, habilidades e planejamento, fazendo-nos considerar o passado, nos situarmos no presente e prevermos o futuro.
ALTERAÇÕES NA FALA

O transtorno fonológico ocorre quando há dificuldade quanto à aquisição e uso dos sons da fala. A fonologia é um componente da linguagem que envolve repertório de fonemas possíveis dentro da língua em questão, no caso o português brasileiro, e suas variações dentro dos diferentes contextos fonéticos, segundo a padronização dos sons e o funcionamento deles na operação das regras fonológicas. Por ser um componente da linguagem, a fonologia está intimamente relacionada ao processamento da informação. Assim, a fonologia envolve a percepção, a produção e a organização dos fonemas da língua, integrando-os e associando-os, evidenciando inter-relações com a linguagem e a audição que são indissociáveis nesse processo.
A consciência da palavra concretiza-se no momento em que há o entendimento pela criança de que uma palavra é uma unidade lingüística distinta das outras unidades (tais como fonemas e frases), e que é um símbolo arbitrário, o qual não tem nenhuma relação direta com o objeto que representa.
As crianças com problemas fonológicos apresentam como manifestações, dificuldade com a memória de curto prazo para material verbal (como seqüências de números, palavras e até mesmo de palavras de sentenças orais); dificuldade em identificar palavras faladas em presença de ruído competitivo e dificuldade em recuperar a representação fonética de palavras. Estes problemas são atribuídos à deficiência básica no uso de representação fonética na memória de curto prazo, a qual afeta negativamente a leitura, assim como determinados aspectos da linguagem oral.


DEPRESSÃO

Embora não exista uma definição consensual acerca da depressão, pode-se afirmar que se trata de um distúrbio que sofre a influência de variáveis biológicas, psicológicas e sociais e que se manifesta por meio de sintomas emocionais, como desânimo, baixa auto estima e desinteresse em atividades prazerosas; de natureza cognitiva, como pessimismo e desesperança; motivacionais, como apatia e aborrecimento; e ainda sintomas físicos, tais como perda de apetite, dificuldades para dormir e perda de energia.
Algumas características do indivíduo e do seu ambiente parecem potencializar os riscos para depressão, como aumento da idade, gênero feminino, baixo nível socioeconômico, traços de personalidade específicos e presença de fatores ambientais desencadeantes, como perda ou afastamento de seus pais. A presença de história familiar de depressão, tem sido considerada um dos mais fortes e potentes fatores de risco para esta desordem. Entre os fatores individuais que parecem proteger os adolescentes da depressão estão: sucesso na vida escolar, envolvimento em atividades extracurriculares, competência social, auto-percepção positiva, competência intelectual, relações sociais positivas e suportes sociais adequados.
Quadros depressivos na infância têm sido descritos desde o início deste século. Entretanto, foi, somente a partir da década de 60, que as investigações começaram a ser sistematizadas.
Nos últimos anos, a depressão infantil tem sido objeto de estudos em vários países de forma abrangente e, a partir daí, foi confirmada a sua presença no campo de psicopatologia infantil. Apesar da literatura comprovar que a depressão infantil é distinta da depressão de adulto em muitos aspectos, a mesma não é diferenciada nos critérios atuais de classificação. Entre os sintomas que merecem destaque, citamos a baixa auto-estima, a tristeza, a frustração, os medos e o baixo rendimento escolar. Também podem estar associados sintomas somáticos como cefaléia, vômitos, enurese, dores abdominais e diarréia, além de condutas delinquentes.
ANSIEDADE

A ansiedade é um mecanismo psicológico que, em uma proporção adequada, funciona como sistema de alarma possibilitando a precaução ajustada a situações de potencial perigo. Um nível de ansiedade controlada é funcional e esperável.
No entanto, em um grande número de pessoas a ansiedade responde em forma exagerada. A função de alerta se desborda, causando sofrimento interno, podendo afetar a saúde física, a adaptação social, rendimento acadêmico ou laboral.
A ansiedade se manifesta através:
  • Dos pensamentos; com medos ou preocupações excessivas ou imposição de imagens angustiantes.
  • Do corpo; com sudoração, tensão muscular, dores abdominais ou cefaléias e outros sintomas psicossomáticos, fundamentalmente no aparelho digestivo ou na pele.
  • Dos comportamentos; inquietude, evasão das situações temidas, vergonha.
Pode afetar a conciliação do sono e interromper este com pesadelos ou sonhos de angústia (frequente em crianças que despertam assustadas sem recordar aquilo sonhado).
As pessoas hiper-preocupadas têm um dos transtornos de ansiedade de maior frequência, é a ansiedade generalizada (AG).
Essas pessoas sofrem por estar continuamente preocupados por coisas ruins que podem acontecer. Caracteriza-se por pensamentos denominados catastróficos: possíveis doenças de pais ou outros familiares, acidentes ou mortes. Também qualquer fato cotidiano pode ser fonte de preocupação, relações com amigos, rendimento escolar ou esportivo.
Essas pessoas não manifestam normalmente suas preocupações, já que uma parte sana deles pode admitir que são assuntos sem real importância (tonteiras). Não obstante, a preocupação não para. É comum em adolescentes que parecem não ter problemas, perfeccionistas, mas o sofrimento é interno e ao chegar a adultos, outros transtornos se agregam como a depressão.
Em crianças e adolescentes é difícil, para pais e professores detectarem o problema já que muitos deles são vistos aos olhos dos adultos como crianças ou adolescentes obedientes e estudiosos (às vezes perfeitos).
Normalmente chegam ao especialista devido a queixas somáticas, dores abdominais ou cefaléias sem causa orgânica, ou em um estado avançado do transtorno, que começa a interferir na vida social ou acadêmica, ou a causa da depressão sem tratamento.


FOBIAS

As fobias são medos excessivos a coisas ou situações que causam condutas de evasão. A pessoa evita coisas (ex: animais) ou situações (ex: falar ante um grupo). As fobias são medos patológicos.










segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aula 03 – Módulo 04 – Data: 26/03/2011.


Na aula de hoje houve a apresentação dos trabalhos desenvolvidos em grupos sobre os teóricos:
Skinner, Piaget, Freud, Vygotsky e Wallon.
Um breve apontamento sobre a ideia principal de cada um deles, no que diz respeito a Educação:

Skinner:  Behaviorismo.
Defendia a técnica  ESTÍMULO – RESPOSTA. Realizava experiências com ratos e pombos.
Criou máquinas educativas para ensinar aritmética, ortografia, ritmo musical, etc.

Piaget: Desenvolvimento cognitivo.
Dividiu o desenvolvimento humano, em estágios:
Sensório-motor ( 0 a 2 anos), Pré-operatório ( 2 a 7 anos), Operatório concreto ( 7 aos 12 anos), Operatório formal ( acima dos 12 anos).

Freud: Psicanálise. Teoria da sexualidade. Dividiu o desenvolvimento humano em fases:
Fase oral ( 0 a 2 anos), Fase anal ( 2 a 4 anos), Complexo de Édipo ( Entre 2 e 5 anos), Fase fálica ( 5 a 12 anos) e  Fase genital ( adolescência e puberdade).

Vygotsky: Ensino é um processo social. Zona de desenvolvimento proximal.
Ênfase ao pensamento e linguagem. Aprendizado através da interação.

Wallon: Reprovar o aluno é uma forma de exclusão, uma negação do ensino. Ênfase à afetividade na educação.
Divide o desenvolvimento humano em períodos: Intra-uterino (anterior ao nascimento), Impulsivo e emocional ( 0 a 1 ano), Sensório-motor( 2 anos), Personalismo( 3 a 5 anos), Puberdade e Adolescência, Período da fase adulta.

Ficou agendada para o próximo sábado a visita à exposição “ O fantástico Corpo Humano”.